Natureza feminina no trabalho

Quais são seus atributos naturais

Mês passado dei uma sumida aqui do blog. Estava tentando me organizar e definir melhor meu foco, sentia que os assuntos aqui estavam muito genéricos então resolvi incorporar minha busca pessoal aos assuntos que abordo aqui no mani_escrita.

Nos últimos tempos meu grande interesse tem sido me conectar com meu lado feminino e saber como aplicar esses atributos que parecem tão abstratos no dia a dia. Essa mudança tem me feito muito bem e como mentora de negócios percebo que, nesse momento de crise, várias pessoas estão questionando seu trabalho e a forma de fazer as coisas. Esse é um movimento fundamental e pode ser uma enorme oportunidade.

Quando implementamos processos e ferramentas muitas mudanças acontecem, tudo fica mais claro, porém, a real transformação só acontece quando olhamos para as pessoas que compõem o time.

E é sobre isso que quero falar aqui.

Você pode assitir ao resumo desse texto:

O que está acontecendo

Hoje vejo muitas mulheres (assim como eu) questionando seus papéis no mercado de trabalho, revendo e até abandonando suas profissões para construir novas formas de trabalhar.

Viemos evoluindo como sociedade de uma forma muito ativa, forte e agressiva, onde mais é mais. Metas, resultados, objetivos, fins que justificam meios, mas, hoje nos vemos em crise, provavelmente porque nos excedemos na força, atividade e agressividade. Portanto, esse é momento de parar e observar o que foi feito até agora. Queríamos nos diferenciar, atingir o sucesso, queríamos que nossa empresa, nosso trabalho, fossem perfeitos, únicos, hors concours.

Chamávamos isso de ambição, (um rótulo masculino, diga-se de passagem) e, nessa altura mesmo já começa a confusão toda, porque, nós mulheres, buscávamos através de ferramentas exclusivamente masculinas atingir o sucesso. E o sucesso nunca vinha. Ou vinha, mas não preenchia, porque o referencial estava errado.

Estudar os conceitos de sagrado feminino, sagrado masculino, energias masculinas e femininas, arquétipos, yin e yang e temas que voltam para a essência do que somos e dos papéis que fazemos na sociedade me fez questionar muitas crenças que tinha como certas ou ainda, que eu nem pensei a respeito, mas que me atrapalhavam profundamente.

É como se estivéssemos concentrando toda a nossa força no lugar errado, porque dessa forma o sucesso acontece, mas não preenche. O sucesso, a prosperidade, a singularidade, estão disponíveis para nós, mas apenas são atingidos através de processos alinhados a nossa natureza predominante como mulheres.

Natureza feminina

Sim, temos ambição. Mas a força que nos impulsiona e nos faz buscar mais não é ambição, é sim uma potência do nosso lado feminino que está lá quietinho e reprimido ocupando um espaço que é muito menor do que deveria. A potência de nossa essência feminina nos impulsiona a criar, conectar, desejar, saborear, intuir, sentir, compreender, receber, saber e mais tantas outras coisas que absolutamente não cabem dentro de um rótulo como ambição.

Quando conseguimos nos conectar com a nossa essência natural o fazer incessante finalmente cessa, porque a mulher que se conectou com o feminino não mais busca o resultado, ela simplesmente gera, cria e o resultado, a singularidade e a prosperidade aparecem de uma forma muito natural.

Parece mágico e complexo, não é mesmo? Bom, é isso que somos: mágicas e complexas, entre tantas outras coisas. Quando vivemos em contato com a nossa natureza e nos alinhamos com ela experienciamos crescimento pessoal, preenchimento e poder, atraímos pela nossa autenticidade.

Talvez esses conceitos sejam um pouco abstratos, se você nunca ouviu falar nisso. Eles eram para mim também no começo: abstratos, mas, ao mesmo tempo, magnéticos. Então pensei em trazer toda essa complexidade pouco a pouco para você através deste blog e das redes sociais, e essa forma vem em pequenas doses lúdicas chamadas de arquétipos.

Se você gostou e se sentiu instigada pelo que eu disse aqui, continue me acompanhando para crescermos juntas ou se aprofunde no tema através do Guia Arquétipos das Deusas.

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