Agora somos LIBERTA DEUSA
- Mani Milani
- 4 de mai. de 2022
- 6 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2022
Hoje me sinto diferente, como se tivesse realmente despertado para quem eu sou e boa parte deste despertar veio através do acolhimento e compreensão do meu feminino.
Completamos 1 ano de produção de conteúdo este mês de abril e este trabalho partiu de uma vontade imensa de compartilhar o que estava descobrindo, com a ajuda certa da Giovana, minha produtora, pude fazer isso.

Algo que gosto muito nas redes sociais é perceber que as melhores contas são aquelas que mostram um despertar, um movimento 'ao vivo', tipo alguém que está aprendendo a cozinhar, alguém que está aprendendo a tocar, alguém que está se desafiando a algo novo, se propondo a fazer algo diferente e o que é compartilhado não é uma visão de autoridade, mas uma visão fresca e apaixonada de descoberta. Gosto muito da fluidez desses novos tempos e da possibilidade de não ser uma autoridade, mas uma eterna curiosa dos assuntos que trato com vocês.
Por ser orgânico, permiti que o conteúdo que eu produzia tomasse a forma que fosse e, embora tenha começado como Mani Milani no Instagram, Mani é alguém que cria e compartilha de maneira fluida sua jornada, mas essa conta hoje fala muito mais sobre a minha jornada do que sobre mim.

Esses dias meu namorado falou sobre um conceito que me identifiquei muito, me vi equilibrando minhas engrenagens através dessa jornada. Ele me ensinou sobre a definição de bem-estar que funciona com três engrenagens: corpo, mente e espírito, se uma emperra, trava todas as outras e a busca do bem-estar é ter as três operando em equilíbrio.
Também me disse que a maioria de nós tem a tendência de focar-se excessivamente em uma (ou duas) dessas engrenagens em detrimento das outras, é por isso que vemos, por exemplo, pessoas espiritualizadas, porém desequilibradas ou mulheres super bem sucedidas na carreira, porém infelizes, ou ainda atletas ou dançarinas, por exemplo, passando dificuldades financeiras.
Achei esse conceito muito interessante porque neste percebo que meu ponto forte é também meu ponto fraco a mente. Tudo na minha vida era guiado pelo racional, mas a minha busca é equilibrar as engrenagens.
Como boa racional que sou enxergava tudo departamentalizado e nos últimos anos isso se bagunçou, sabe aquele caos que precede o novo? Essa jornada começou quando me vi num momento de desespero, quando todos os ‘departamentos’ da minha vida estavam ruindo.
Há 6 anos e 3 meses atrás registrava minha empresa, a Saturnálias. Eu tentava começar algo novo ao mesmo tempo que mudava de país, mudava de área de atuação, lidava com um divórcio e com a sensação de não saber o que fazer, tudo isso misturado a uma vontade imensa de fazer algo.
Como já tentara todas as ferramentas racionais, me vi sem saída e fui obrigada a me abrir para o novo, ou seja, trabalhar a engrenagem mais fraca que no meu caso era a espiritualidade. Foi só a partir daí que a minha vida mudou de verdade. Foi nesse momento que fui capaz de resolver conflitos que anos e anos de terapia não resolveram.
Nessa busca de me abrir para o desconhecido encontrei muitas respostas e acabei criando um exercício que hoje é base para o meu trabalho com os arquétipos. Sei que muitas de vocês confiam no que escrevo, percebem que é bem embasado, isso acontece porque ele é fundamentado em 6 anos de estudos e um mergulho profundo em mim mesma.
Minha busca pessoal foi se misturando a minha carreira e acabou se transformando no meu principal projeto profissional, hoje esse trabalho com as deusas me permite colocar no mundo tudo o que aprendi.
Tenho a sensação de missão cumprida quando percebo que fui construindo um caminho muito mais feminino, mais intuitivo, mais fluido e nada fácil. Muitas vezes me senti com

o uma meia em uma máquina de lavar roupas, nem sempre acessar seu feminino é gostosinho, especialmente para alguém como eu que o reprimiu por tanto tempo. Como ondas em um mar revolto vi
eram as emoções me ensinar a duras penas que eu precisava parar de tentar controlar as coisas, parar de tentar fazer tudo, de ser tudo para todos.
Apesar de ser o caminho mais difícil - esse de fazer diferente e olhar para o desconhecido - foi também um caminho onde encontrei muito mais preenchimento, emoção e independência do que em toda a minha trajetória profissional anterior. Eu estava sempre buscando e continuo. Mas hoje posso dizer que tenho mais clareza do que esse trabalho significa para mim.
No início da minha jornada tinha apenas pistas, sabia que tinha a ver com identidade e com criatividade, mas principalmente com libertação, tinha um fascínio pela história e pela ancestralidade e em me aprofundar nas coisas, por isso batizei minha empresa de Saturnálias, que era o nome dado aos festivais que aconteciam na Roma da antiguidade em celebração a prosperidade e a libertação, servos podiam ser reis por um dia. Pensar sobre auxiliar na libertação das pessoas sempre encheu meu coração, a possibilidade de ser algo que nunca imaginaram poder ser, mas que de fato são.
Eu não sabia como chegaria nisso e não tinha como saber mesmo, porque precisei experimentar zilhões de coisas e vivenciar papeis diferentes para poder proporcionar essa libertação para mim mesma.
Hoje compreendo que meu trabalho é uma forma de sustentar minhas descobertas, de compartilhar o que aprendo, na intenção de que mais e mais deusas sejam libertas. E o que significa isso?
Entendo ser o desenvolver de uma compreensão sobre si mesma, uma aceitação de algo que esteve sempre coadjuvante e passa agora a ser autorizado, é também uma sensação, uma sede de vida, uma vontade de brilhar, de se amar, de ser quem se é. E compreender isso me faz sentir a sensação de missão cumprida, respostas que eu buscava obstinadamente nos últimos anos hoje se apresentam com mais clareza para mim.
Hoje vejo também esse projeto como parte de um movimento, um projeto que não tem só eu, tem também a minha produtora Giovana e mais o olhar e contribuição de tantas mulheres maravilhosas (e homens também) que sentem-se tocadas pela proposta, porque se curam quando trazem sua medicina para esse círculo de conhecimento que é uma pequena partezinha nesse grande e lindo movimento de resgate do feminino dentro de nós, do sagrado dentro de nós, do ancestral e do divino, da ordem natural das coisas, do que se perdeu, da liberdade de sermos o que somos.

Curiosamente, Saturno é um planeta que representa o masculino, racional, o pai, as regras, o eu, o nosso lugar na sociedade. Era assim que eu levava minha vida, que eu fazia as minhas escolhas, pautada pelo masculino.
E como seria um festival que celebrasse a libertação e a possibilidade de ser qualquer coisa com um planeta que regesse o feminino e o matriarcal? Venerálias?
Sei que tem a ver com Vênus, Afrodite para os gregos, pensei em mudar o nome da Saturnálias, mas mudei de ideia por desejar incluir todas as minhas partes, toda a minha trajetória, minhas mudanças.

Afrodite era para mim coadjuvante, mas eu a autorizei, me senti desperta e magnética. Hoje ela é a estrela principal no meu mundo interno. Amar-se incondicionalmente e sem se desculpar por isso, esse é o presente de Afrodite e eu como mulher Magnética quero entrega-lo a você.
Seja você Magnética, Pura, Valente, Sublime, Sensata, Soberana e/ou Nutridora quero que você possa se apropriar de toda a potência de sua natureza e se olhar com amor e com orgulho, quero que você possa sentir o prazer de se emancipar de todas as crenças limitantes que um dia te enjaularam.
É claro que você é muito mais que o seu arquétipo dominante e que o grande despertar vem do acolhimento da multiplicidade, mas, uma vez que você se apropriar dessa natureza, você pode então transcendê-la e reverenciar a deusa tríplice que habita em você.
Meu objetivo aqui é poder facilitar essa jornada. Percorrendo este caminho, liberto também a minha deusa, sustento minha nova forma de criar e produzir, me mantenho no foco, mostro para mim e para o mundo que não preciso seguir scripts pré-estabelecidos. A Mariana - carinhosamente apelidada de Mani - tem seus altos e baixos, tem suas contas para pagar, seus problemas, seu infinito particular que não cabe em uma conta, mas sua faceta deusa estará aqui para nutrir a mim e a vocês, despertas e inspiradas para as infinitas possibilidades que existem para nós.

Como Perséfone, nasço e renasço inúmeras vezes e assim também meus inquietos projetos que nunca são os mesmos, hoje celebro o fim de um ciclo e o nascimento de outro que batizo de LIBERTA DEUSA e que vem para seguir despertando e libertando aquelas que, assim como eu, se veem em uma jornada de constante transformação.
Se você se identifica com essa vontade de criar e transformar o tempo todo, mas tem dificuldade em saber por onde começar, o que fazer primeiro, vem falar comigo, eu posso te ajudar a encontrar caminhos na sua jornada pessoal e profissional.
Acesse o Portal Liberta Deusa e receba os presentes que as deusas trazem através do um espaço de conteúdos exclusivos, videoaulas, práticas de ativação dos arquétipos, lives e textos rápidos que vão te auxiliar na sua jornada.

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